sábado, 30 de novembro de 2013

Amigos...


Tenho um jeito estranho de gostar. Gosto de todos os meus amigos, mas nem sempre quero todos juntos. Ou mesmo por perto. Um encontro recheado de saudade é muito melhor que uma reunião de rotina, sem qualquer emoção adicional, apenas para cumprir o calendário. Cada uma à sua maneira é importante pra mim, mas aquele que compartilha uma piada não é o mesmo a quem eu confiaria um grande segredo. Uns me irritam muito, outros nem tanto e há os que nem sei porque (ou se) gosto. Sei lá, acho que a gente se acostuma às pessoas e acaba esquecendo o porquê de terem alcançado o patamar de "amigo".  Os verdadeiros também podem fazer mil coisas que não gostamos: apontar defeitos, debochar das suas derrotas, ser inconvenientes e até monótonos. Mas isso tudo não seria muito pior vindo de um inimigo??? A gente se ama, odeia, xinga, abraça, ri, chora, procura e afasta, mas, no fim das contas, tá sempre junto e misturado. Se tem outro nome, eu não sei, pra mim, isso é amizade.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Eterno regresso

De tempos em tempos é assim. A correria do cotidiano, preocupações e - por que, não? - diversões nos deixam assoberbados e com menos tempo para coisas que nem lembramos o quanto nos é importante. Escrever é uma delas. 

Como é difícil criar um hábito! E mais difícil ainda é recuperá-lo!!! Por vezes, esquecemos o quão prazeroso esse "vício" pode ser e o substituímos por outros, nem sempre tão saudáveis. Mas o chamado é forte e sempre acabo voltando para cá, lugar onde posso despejar minhas alegrias, tristezas, decepções, realizações ou simples percepções peculiares a respeito da vida. 

Eu voltei. Sempre para ficar. Só não sei por quanto tempo. 


domingo, 3 de novembro de 2013

Sentido-me assim

Sou do tipo que se doa. Corpo e alma. Quem vê nem percebe, mas pode ter de mim quase tudo o que quiser. Mas me magoo na mesma proporção. Basta uma frase, uma palavra, um olhar ou a ausência dele. Bebo sim, e isso me torna ainda mais sensível às palavras cruéis cotidianas. Choro por uma frase mal colocada, mas sempre na solidão do meu mundo particular. Não me sinto só, mas faço questão ter um mundo que é só meu. Lá, viajo para lugares onde nunca irei, revivo minhas agonias, choro minhas agruras e celebro minhas pequenas alegrias. O que é meu ninguém pode tirar! 

Hoje estive feliz, agora não estou mais. Não há como ignorar essa tristeza, mas ela não receberá de mim mais atenção do que merece. Amanhã é mais uma oportunidade de ser feliz!